Unir ou Divergir?
Afinal, para que serve a religião?
Esse é um tema muito polêmico. Desde a existência do mundo, o evangelho vem sendo propagado. Após algum tempo – para ser mais precisa, século XV – com a reforma protestante, (revolta dos conceitos distorcidos pela Igreja), Martinho Lutero iniciou um conflito. O Cristianismo dividiu-se em duas partes: Católicos e Evangélicos. (É bom frisarmos que estamos falando das religiões que estão interligadas ao Cristianismo). A partir dessa divisão, muitas guerras surgiram. Matava e morria em nome de Deus. Poderíamos tirar uma simples indagação: Será que Deus, Pai onipotente, onisciente e onipresente, realmente, queria todo esse ritual mortal?
A mentalidade do Cristianismo existente há séculos atrás, era transmitida da pior espécie possível. Notava-se o controle financeiro que a igreja Católica detinha, pois dessa forma, ela poderia manter seus padrões. Podemos confirmar isso, com a riqueza que se encontra atualmente no vaticano (em Roma), não esquecendo de que parte dessa elevação financeira deve-se à venda de indulgências, as quais enriqueceram e fortaleceram o poder da Igreja Católica. Além disso, ela foi a maior máquina mortífera de todos os tempos. Recordemo-nos das diversas situações ocorridas pelas torturas inquisitórias. E como exemplo disso, se pode citar Joana D’Arc, condenada à fogueira do Santo Ofício, apenas por lutar por causas sociais. Ao perceber o erro, a Igreja Católica resolve canonizá-la como Santa, para não parecer uma imagem de criminosa diante dos fiéis.
Queremos ressaltar, a grande quantidade das falsas igrejas Evangélicas mascaradas, as quais escondem-se por trás de um suposto evangelho para extorquir dinheiro e influenciar de maneira inadequada da boa fé dos fiéis.
Atualmente, a Igreja Católica tem se mantido renovada. Várias coisas foram abolidas. Os responsáveis por essa mudança são pessoas de mentalidades, verdadeiramente cristãs. Imaginemos como seria uma igreja de valores medievais em pleno século XXI, já que se encontra tanta criminalidade por aí.
Mas, a nossa discussão começa por uma simples indagação: A Religião, Une ou Diverge? Como em tudo na vida, existem os dois lados da moeda. As denominações religiosas são inúmeras. Dentro do Cristianismo, adoramos ao mesmo Deus, porém, surgem alguns pontos diferentes em interpretação Bíblica. São esses pontos de vista que gera extrema discordância, entre Católicos e Evangélicos. A verdade, é que a religião é feita para UNIR e não DIVERGIR, mas o que acabamos vendo não é exatamente isso.
Alguns grandes nomes têm ajudado na proximidade dessas denominações. Citamos como exemplo o ex-Papa João Paulo II, Padre Leo (Canção Nova), Padre Fábio de Melo, Pastor Silas Malafaia (Assembléia de Deus- Brasília), a cantora Aline Barros, dentre outros. Eles têm mantido o Cristianismo de uma forma bem mais unificada, porém, já houve comentários horrendos sobre eles em toda internet. Por exemplo, no YOU TUBE, site que todos têm acesso, há um vídeo no qual julga-se o Papa João Paulo II como a besta do Apocalipse. Sérias acusações sobre o Padre Fábio de Melo. E quando a citação é para o cristão de Igreja Evangélica, piora ainda mais. Sabemos que tudo isso se aplica a pessoas extremamente fanáticas por tudo aquilo em que acreditam. Contudo, isso acaba que divergindo cada vez mais a união das Igrejas.
Jesus disse a Pedro: “Edificarás minha Igreja sobre esta rocha”. Isto significa a inexistência de denominação. Igreja é símbolo de pessoas, pois Cristo pregava em qualquer lugar. Portanto, isso vem confirmar mais uma vez a tese de que Ele não deixou Igreja alguma, mas deixou Suas palavras como o manual da Salvação.
A acirrada briga de Cristãos de denominações opostas se baseia em doutrinas. Como já sabemos boa parte dessas doutrinas apresentam-se como um ”manual de boas maneiras”. Pouco se discute à respeito daquilo que está Escrito.
A religião tem o papel de orientar e cuidar para que ergamos nosso espiritual em plenitude de Paz e Harmonia conosco e para com o próximo. Ela, quando vivenciado com fidelidade em nossas vidas, nos torna humanos e renovados a cada instante.
Independente de denominações do Cristianismo, a Igreja é única instituição que tem o poder para modelar uma sociedade.
Em uma das músicas de Jonh Lennon, ele afirma que o mundo seria melhor se não houvesse religião. Pensemos sobre esta afirmação. Como seria o mundo sem religião? Em quem acreditaríamos? A quem iríamos pedir ajuda? O que aprenderíamos? Será que realmente seria o correto? Talvez, seríamos politeístas! Analisemos os benefícios que ela nos traz. Como ela nos educa. É a partir dessa educação que nos protegemos sérias conseqüências. Faze-se necessário que temamos alguma coisa, pois se isto não acontece, nossa vida está inteiramente exposta à mediocridade e outros fatores bem mais comprometedores.
Embora o preconceito religioso não tenha sido erradicado, nós podemos afirmar que ele conseguiu ser muito bem combatido por uma grande maioria. Aqui no Brasil, por exemplo, jovens de religiões opostas têm se relacionado muito bem entre si. Antigamente, um jovem católico, em uma sala de aula, não se aproximava de um “protestante”, pois para ele não era boa influência. Da mesma maneira, observava-se os evangélicos como “o certinho”, por isso, muitos deles lançavam críticas sobre a religião oposta.
Alguns religiosos já perceberam que esta disputa de gato e rato não irá nos levar há lugar nenhum. Discute-se por denominações, mas pelo fato de ser Cristão (viver o que está Escrito) nunca é discutido. Alguém sempre há de apontar os teus erros e os teus defeitos como humano, porém, serão poucos os que te oferecerá ajuda.
Dentre essas abordagens, a realidade é que ninguém se importa com aquilo que Deus acha, mas faz daquilo que se chama de RELIGIÃO uma DISPUTA, na qual, deveria ela então, ser incorporada como ato de partilha e de testemunho. Enquanto continuarmos nessa olimpíada de a melhor religião é a minha, não acrescentaremos nada a nossas vidas a não ser uma simples perda de tempo. Portanto, respondendo mais uma vez a indagação proposta, a religião, qual quer que seja, tem o papel de unir, porém o mau uso dela, é suficientemente forte para destruir uma nação.
Datarguinan Feitoza
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